quinta-feira, 24 de novembro de 2011

As Férias escolares estão chegando

0

Terminadas as aulas, os filhos em casa. Nada de horários, lições, leva-e-traz da escola, enfim, missão cumprida!
As férias são importantes para as crianças e adolescentes refazerem-se da rotina das atividades escolares. Esse é um período que pode ser aproveitado pela família toda. Porém, se não for bem planejado, pode ser um transtorno para todos, afinal,  férias é para BRINCAR E DESCANSAR!
images
O ideal é que aqueles que gostam de participar de forma ativa na vida dos filhos planejem férias conjuntas, mas, se o trabalho não permitir, pelo menos alguns momentos bacanas e agradáveis com eles. Pais e filhos podem planejar as férias, lembrando sempre: “O que é bom para um, pode não ser para o outro”. Os filhos podem escolher o que fazer nas férias, é claro que levando em consideração a disponibilidade financeira da família. Quando as ideias forem surgindo, será interessante fazer uma votação e respeitar o resultado final. A criança aprenderá em casa, seguindo os exemplos dos pais, como enfrentar o mundo, ser responsável e a lidar com as perdas; então, o combinado deve ser cumprido!

Algumas sugestões para umas férias saudáveis:

- viagens para lugares diferentes;
- temporadas na casa dos avós ou tios;
- colônia de férias ou acampamentos que ofereçam atividades recreativas, esportivas e culturais;
- visitar os amigos ou trazê-los para dormir em sua casa;
- passeios a praias, parques, zoológicos e trilhas;
- idas ao circo, teatro e cinema; visitas a museus e espaços culturais;
- participar de oficinas de trabalhos manuais, artes plásticas, culinária e musicalidade;
- promover pequenas festas em casa com gincanas, caça ao tesouro, cantos e danças;
- brincadeiras, que envolvam toda a família, como jogos, narração de histórias, culinária em família e outras
images
que as crianças gostariam de fazer.
Essas simples atividades despertam o interesse e a curiosidade, afirmam o vínculo familiar, desenvolvem o pensamento criativo e dão lições de convivência e respeito à individualidade.
Para que as férias não percam seu verdadeiro sentido – o do lazer – é necessário que todos entrem em contato com o novo, com o diferente, com atividades que não façam parte da rotina do dia a dia. Só assim as férias se tornarão agradáveis e até mesmo inesquecíveis

sábado, 5 de novembro de 2011

LINDO VÍDEO - SE TUDO FOSSE PERFEITO

0

O dizer "não" na educação

0



O dizer "não" na educação

Por Içami Tiba
 
É muito comum os pais se queixarem que seus filhos não atendem aos nãos que eles lhes falam, ordenam, pedem, imploram ou mesmo quando  dão a entender...
Esta desobediência ao não dos pais é globalizada. Praticamente todas as crianças do planeta custam a obedecer os seus pais. Há exceções, que são raras, que confirmam a regra de que os filhos hoje estão desobedientes aos seus pais.
É bastante comum eu ouvir este lamento de mães dito com um grande desânimo: Meu filho não me obedece, grita comigo, faz só o que quer, me agride, me ofende... Então eu pergunto: Quantos anos ele tem?  Elas respondem: 2 anos!
Como pode uma criança de dois anos de idade tumultuar tanto a vida da sua mãe?
Digo com bastante convicção que é devido ao que o filho recebeu, como educação ou não, do que lhe aconteceu desde que nasceu. Raríssimos são os casos em que as crianças nascem desobedientes, como doenças psiquiátricas e graves transtornos psicológicos e de caráter. A maioria nasce absolutamente normal e vai se tornando inadequada ou deseducada aos poucos.
Um nenê que durma no colo para depois ser colocado no bercinho já começa um costume errado, pois lugar de dormir passa ser o colo e não o berço. Se, cada vez que acorda durante a noite, ele é pego no colo ele aprende que berço não é lugar para ele ficar, e passa a reivindicar a ficar no colo, onde irá adormecer. O nenê começa a formar a imagem de que só deve ir ao berço quando já estiver dormindo. Assim se ele for colocado no berço ainda acordado, ele se recusará a ficar no berço e criará mil desculpas próprias da idade para não ficar no berço. Sem dúvida é muito gostoso dormir no calor, no balanço e no afeto de um colo do que no bercinho. Não é natural no ser humano acordar em um lugar que ele não deitou.  Enquanto ele nada sabe, ele dorme em qualquer lugar, portanto ele após arrotar o que mamou deve ser colocado de lado no berço para dormir, por mais que os adultos queiram lhe dar colo. O nenê chorar no berço, gritar, dizer palavras incompreensíveis etc é uma defesa natural por preferir fazer o que aprendeu, dormir no colo. Ele já sabe que está lutando por um direito que ganhou dos pais que queriam muito mais agradá-lo do que não o educar. O nenê não está desrespeitando ninguém. São os adultos à sua volta que não souberam educá-lo a dormir sozinho no berço. Quem aprende dormir no colo não quer saber se naquela noite os pais não têm como dar-lhe colo. Ele luta para dormir no que já se acostumou: o colo.
Um ponto muito importante que todos os humanos deveriam saber é: “Ninguém sente falta do que não conhece, mas arca com suas consequências”.
Todos sabem que lugar do bebê dormir é no berço e não no colo, mas como a maioria não sabe que o local do bebê adormecer também deve ser no berço, arcam com as conseqüências de um bebê que acaba atrapalhando o sono dos pais e muitas vezes até separando os cônjuges. Amor é muito bom, mas não resolve este problema das noites mal dormidas de todos na família. Não é errando que se aprende, mas sim corrigindo o erro.
Assim também muitos nãos dos pais não são obedecidos principalmente pelos filhos:
  • que percebem que o não pode ser transformado em sim;
  • que nada lhe acontece se não obedecer ao não e continuar fazendo o que queria;
  • que os pais num dia dizem sim e noutro, não;
  • que basta questioná-los que eles deixam quando os pais não têm respostas;
  • que a boca diz não, mas os olhos dizem sim;
  • que a palavra diz não, mas todo o comportamento diz sim;
  • que o agora não se transforma em daqui a pouco pode.

Içami Tiba

Içami Tiba é psiquiatra e educador. Escreveu "Pais e Educadores de Alta Performance", "Quem Ama, Educa!" e mais 28 livros

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Trecho do Livro: Pais brilhantes, professores fascinantes -Augusto Cury

0


Uma das causas do individualismo entre os jovens é que os pais não cruzam a sua história com a de seus filhos. Mesmo que você trabalhe muito, faça do pouco tempo disponível grandes momentos de convívio com seus filhos. Role no tapete. Faça poesias. Brinque, sorria, solte-se. Perturbe-os prazerosamente.
Certa vez, um filho de nove anos perguntou a um pai, que era médico, quanto ele cobrava por consulta. O pai disse-lhe o valor. Passado um mês, o filho aproximou-se do pai, tirou algumas notas do bolso, esvaziou seu cofre de moedas e disse-lhe com os olhos cheio de lágrimas: "Pai, faz tempo que eu quero conversar com você, mas você não tem tempo. Consegui juntar o valor de uma consulta. Você pode conversar comigo?"
Seus filhos não precisam de gigantes, precisam de seres humanos. Não precisam de executivos, médicos, empresários, administradores de empresa, mas de você, do jeito que você é. Adquira o hábito de abrir seu coração para os filhos e deixá-los registrar uma imagem excelente da sua personalidade.
Sabe o que acontecerá?
Eles se apaixonarão por você. Terão prazer em procurá-lo, em estar perto de você. Quer coisa mais gostosa do que isto? A crise financeira, as perdas ou as dificuldades poderão arremeter-se sobre a relação de vocês, mas, se ela tem alicerces, nada a destruirá.